Não está claro ao público leigo as propostas contidas na Agenda Global 2030 da ONU. Sob o slogan de “não haver outro planeta para viver“, são apresentados ao mundo 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), subdivididos em 169 metas emergentes que tem como promessa final resolver todos os problemas da humanidade. A imposição dessa agenda mundial é dirigida aos países, estados, municípios, comunidades, bairros, gestores públicos e privados, empresas, empreendedores e pessoas, para que todos cumpram com suas responsabilidades frente ao clima e aos interesses do governo, para a sobrevivência da humanidade.
No mesmo sentido, essa agenda global socialista trata o governo como se fosse dono da verdade e “Senhor” de absolutamente tudo que existe no país. Como resultado, confere amplos e irrestritos poderes ao governo e usurpa dos cidadãos e das famílias o direito a tomada das decisões mais intimas. A Agenda Mundial 2030 não é uma simples agenda política como o mundo imagina. Diferentemente das outras, essa subtrai para si a soberania das nações, se coloca acima da democracia e estabelece prazos definidos para terminar as suas metas, por isso, os governos atrelados às Nações Unidas são constantemente cobrados, o que foi decidido nas urnas pouco importa.
Por outro lado, a promessa da agenda é desafiadora, pois tenciona criar uma sociedade subserviente, plural e inclusiva, baseada na igualdade, prosperidade e segurança, sem opressão, sem propriedade privada e sem livre comércio e nem religião. Ainda que aparentemente a proposta seja justificável, seus ODSs delegam poder eterno para o Governo Mundial em desfavor ao indivíduo. Em síntese, a Agenda Mundial 2030 coloca todas as pessoas de joelhos a serviço do governo, e o governo de joelhos a serviço da pauta globalista.
Fonte: André Sabino.