É notório que os tempos atuais são realmente difíceis. A problemática envolvendo a fome no mundo e as inúmeras doenças e pestes que estão dizimando populações inteiras é atualmente tema universal discutido nas grandes reuniões globais.
Indiscutivelmente, a distribuição desproporcional de renda no planeta, principalmente em época de pandemia, tem causado massiva desigualdade social. Enquanto a extrema pobreza não tem previsão para ser sanada, do outro lado, riquezas estão sendo amontoadas e desfrutadas por algumas classes privilegiadas.
Paralelo a isso, ditadores estão se perpetuando no poder sob pretexto democrático, através de reeleições controversas e fraudulentas. O aparecimento de guerras e rumores de guerra entre nações é outro ponto preocupante que tem agitado os governos globalizados.
Como se não bastassem esses problemas, ainda há uma grande preocupação com os constantes movimentos da Terra que têm causado tremores, terremotos e maremotos em várias partes do mundo, trazendo destruição, morte e dor aos corações humanos.
Em meio a esses acontecimentos, nota-se uma estrondosa gama de conhecimento humano que tem aumentado alarmantemente em todas as áreas da ciência. Isso tem sido como uma faca de dois gumes: se por um lado a pesquisa científica proporciona progresso, por outro, o mau uso da mesma tem causado a destruição humana.
No campo religioso, não há garantias contra investidas. A apostasia e o surgimento de falsos profetas, supostos cristos, ministros enganadores, apóstolos gananciosos, bispos avarentos e pseudos religiosos e pseudos cientistas têm aumentado drasticamente por todo o mundo.
Quando olhamos para o milagre chamado “Estado de Israel”, já estabelecido em poder bélico e como nação, aumentam as expectativas e as certezas das profecias bíblicas de que Cristo está às portas.
Nunca antes no planeta se falou tanto em unificação religiosa e política como nos dias atuais, demonstrando claramente o ressurgimento ecumênico de Babel e o seu espírito de rebeldia contra o Criador Universal.
Contudo, o evangelho está sendo anunciado como nunca antes aos quatro cantos da terra, com o grande auxílio das redes sociais e dos meios de comunicação. Talvez aqui resida um grande problema para uma frente política ideológica global poderosa, que não vê isso com bons olhos e, na tentativa de frear esse avanço competitivo, tem propagado o fim da família e da religião. Para os opositores ideológicos, esses dois institutos corrompem o imaginário de sociedade ideal que se pretende formar.
Diante dos fatos, uma evidência visível deste tempo tem se destacado de maneira espantosa das demais: o ódio aos cristãos. Isso está visível para o mundo; quem acompanhou a abertura das Olimpíadas de 2024 está comprovando os fatos. Sob o manto da racionalidade ideológica, tudo pode. Esta corrente vem ganhando adeptos principalmente no campo político e jurídico de maneira sutil e programada. Contudo, se não houver vigilância no campo das ideias, não vai demorar para surgirem leis severas ao extremo para todos aqueles que professarem sua fé bíblica cristã, como de fato já estamos evidenciando.